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quinta-feira, 26 de maio de 2016

O recado das ruas continua

o começo de tudo, junho de 2013
A crise nacional tem reflexo na vida de cada brasileiro, tendo chegado, também, à nossa região. Situação agravada, ainda mais, pela crise política. Esta conseqüente de uma cultura corrupta que há décadas impera em nosso País,  mais noticiada nos últimos anos e deflagrada recentemente como se fosse briga por território entre facções criminosas.
Nossos representantes políticos brigam entre si, mais em defesa dos seus territórios do que pelo interesse nacional.  E enquanto nossos representantes guerreiam, a população paga o preço dessa vergonha nacional com mais aumento de impostos, combustíveis, gás, energia, e outras despesas que oneram o custo de vida da população. Enquanto a população paga o preço da crise, os políticos continuam as mil maravilhas: altas movimentações financeiras, aquisições imobiliárias valiosas, carros, passeios, viagens, compras, contas no exterior, etc.
E num cenário desses o verdão patriotico, o branco do espírito de paz entre os brasileiros e as expectativas de um  País Justo e Soberano,  nunca estiveram tão  preto e vermelho de indignação e de repúdio.

 As manifestações nas ruas tornaram-se mais necessárias do que as comemorações oficiais,   tamanha a insatisfação generalizada da população com os desmando político e econômico que vive o País.  Protestos em defesa dos direitos, da democracia e dos trabalhadores tomaram as ruas das principais cidades do País. O grito contra a impunidade, a corrupção, a violência, preconceito, a política econômica do governo, a crise política, econômica, social e ambiental, ecoou em todo o Brasil. A educação de qualidade, moradia, comunicação popular, ética na mídia, reforma agrária e demarcação das terras indígenas também estiveram no grito das massas e ajudaram a fazer esses   movimentos  mais reflexíveis, criticos e reivindicatórios.
Uma grande parte dos representantes eleitos, lá no congresso, trabalharam  em prol da agravação da crise com objetivo de cassar o mandato presidencial,  não pensando no Brasil mas para afugentar  ainda mais esperança da nação e acabar de vez com nossa soberania do País, ajudando sim  aflorar o medo e a insegurança do povo brasileiro  que pareciam está distantes.
Diz uma máxima que cada povo tem os representantes que merece, e que a qualidade das pessoas que estão no poder é reflexa de um povo igualmente corrupto, que vende seu voto, escolhe mal, etc.
As manifestações  que ocorreram e as  recentes, neste país provam que a máxima não é totalmente verdadeira. Há uma boa parcela de brasileiros que pensam diferente, que enxergam por trás das nuvens nebulosas da enganação que nos quer impor a mídia tendenciosa. O que essa gente percebe é que há no país uma coisa muito malévola, um holocausto silencioso que causa a morte do povo de forma silenciosa (“silenciosa até certo ponto”). Trata-se do poder destruidor da corrupção que tira da economia recursos da educação, da saúde, segurança, etc.
Em se tratando de educação nossos estudantes não têm educação de qualidade, fazendo com que estes não tenham capacidade de ascender ao ensino superior público, ou emprego digno. Morte pela falta de oportunidade, esperança.
AUDIENCIA PUBLICA -Abertura da Agencia
A corrupção leva-nos a todos os modos de vulnerabilidade: educação de má qualidade, péssima assistência à saúde, escassez de trabalho digno. Esta a forma do novo holocausto que mata silenciosamente.
Em nosso Município, 312 km da Capital, região agreste Meridional do Estado, a crise econômica se junta aos malefícios que a seca “causou e causa” à nossa economia e agropecuária local. 
Como se não bastasse, também, sofremos a falta de segurança: assaltos a bancos, ao comércio local, assaltos à mão armada aos munícipes. Os males da cidade grande chegando aos pequenos municípios. De volta ao tema econômico, ainda, ficamos um bom tempo prestes a ter a agência do Banco do Brasil da cidade fechada que  embora reaberta parcialmente  já tem sido motivo de alivio para comunidade porem a abertura total é o desejo da maioria da população principalmente que os de menores rendas, pensionistas e aposentados pelo INSS, que alem do sofrerem com os  deslocamento para outras cidade, tem que arcar o custo de alimentação,transportes e o perigo do assalto, acidentes na estada,etc.  E como diz a canção dos  anos 80 de Zé Geraldo: “Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça dando milhos aos pombos.”  Ou estão  criar coragem e  seguir a canção de Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Está mais do que na hora de protestarmos contra a vulnerabilidade a que estamos expostos. Ou o mal vencerá o bem. O estado de vulnerabilidade que a corrupção nos impõe.  Veja poesia abaixo e reflita sobre: sobre:        A Poesia de Bertold Brecht (1898-1956)

 sobre:Poesia de Bertold                                  Brecht (1898-1956)   

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Mas em seguida levaram alguns                     operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde
Como eu não me importei com                       ninguém
Ninguém se importará comigo.


           












por Edimilson
colaboração Edezilton Matins















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