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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Dilma visita navio Dragão do Mar, em Suape

Foto: reprodução do Twitter
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A presidente Dilma Rousseff (PT) chegou pouco antes das 11h desta segunda-feira (14) no Complexo Portuário de Suape, no Litoral Sul pernambucano e foi visitar as instalações do navio Dragão do Mar, o terceiro construído pelo Estaleiro Atlântico Sul, que fará sua viagem inaugural nesta segunda. A presidente também irá batizar o navio Henrique Dias, que está em fase final de testes.
O navio Dragão do Mar tem capacidade para transportar mais de um milhão de barris de petróleo, o que representa quase metade da produção nacional. Antes dele, foram inaugurados os navios João Cândido, em maio de 2012, e Zumbi dos Palmares, em maio do ano passado.
Dilma cumpre agenda em Pernambuco no mesmo dia em que o ex-governador Eduardo Campos (PSB) lança sua candidatura presidencial, em Brasília. A presidente será acompanhada pelo senador Armando Monteiro (PTB) e pelo deputado federal João Paulo (PT), que serão os candidatos de Dilma ao Governo do Estado e ao Senado Federal, contra o PSB.
Além de Suape, a presidente cumpre agenda em Serra Talhada, onde inaugura a primeira etapa da Adutora do Pajeú, que também terá a ordem de serviço para construção da segunda etapa assinada nesta tarde. Além disso, a presidente lançará o edital para construção do Ramal do Agreste, que levará água da Transposição para a Adutora do Agreste, que abastecerá 60 cidades em Pernambuco.
PUBLICADO EM 14/04/2014 ÀS 11:00 POR  EM NOTÍCIAS-blog do jamildo

SEJA FELIZ NA SUA CIDADE

SEJA FELIZ E LUTE PELA FELICIDADE COLETIVA DA SUA CIDADE.

Todos falam do amor que tem pela sua Cidade: “Este é o meu lugar, meu pezinho  de serra, etc.  Mas o que vemos na pratica é um verdadeiro abandono. As pessoas estão vivendo cada vez mais do egoísmo e pensando cada vez mais em seus interesses pessoais.
 A Cidade é sem dúvida o espaço de se viver em paz e em  harmonia juntos com a família, parentes  e amigos vivenciando total felicidade . Mas fatores como inveja, sentimento de exclusão, angustia e o egoismo trazem outros males como a falsidade, baixa da auto estima, insegurança, covardia e desconfiança mútuas.
A Cidade por tanto deixa de ser o paraíso da felicidade coletiva e tornar-se  o palco de duelos e brigas das diferenças. A Cidade então torna-se   o cartão postal do abandono: Ruas e praças vazias, sujas, escuras. Ausência da  população nas principais questões da Cidade, comunidade dividida, mundo sem rumo, oportunismo aumentando enquanto que a comunidade cada vez mais se retraindo.
A infelicidade aos poucos vai se apoderando  das pessoas como uma epidemia. A violência se propagando e a pacata Cidade perdendo a paz e deixando para trás o sonho de uma Cidade Feliz e amada.           Para a  psicóloga , Denise Villarinho para se feliz e necessário viver sem máscara. E em sua tese o Psicólogo Francisco da Silva Cavalcante Junior aponta o desenvolvimento pleno da capacidade de viver uma vida sem defesas, sem medos e sem os bloqueios do dia-a-dia essenciais à felicidade. "É preciso permitir-se sentir", diz
 — Como a política poderia ajudar na realização da felicidade do povo?
Cavalcante Junior - Quando falamos em política, nos referimos à polis que nos remete à comunidade, ao povo, então estamos falando de uma felicidade coletiva. E para se viver uma felicidade coletiva é preciso, inicialmente, viver a individual, que consiste na liberdade que o ser humano precisa ter para tornar-se quem realmente é. Isso significa viver sem máscaras, plenamente a pessoa que ela é e a natureza que ela traz dentro de si. E nisso, me remeto aos existencialistas, que concebem a vida como uma singularidade, onde cada um é singular em sua natureza e precisa tornar-se quem ele é.
E quando isso vai acontecer, ou seja, o ser humano vai conseguir viver sem máscaras?
Cavalcante Junior - No momento em que tivermos uma sociedade tolerante às diferenças, que autoriza o outro a ser quem ele é sem imprimir julgamento de bom ou ruim, aceitável, inaceitável, aí, sim, teremos pessoas felizes, porque elas se tornaram o que elas desejavam ser. E para dar sustentação a essa felicidade coletiva precisamos ter um governo ético, que cultive as leis da vida boa e promova o bem-estar. Dessa forma, teremos uma população moral que segue as regras e as normas para uma boa convivência social, além da valorização da nossa cultura. Respeitaremos e preservaremos a natureza e o ecossistema que nos rodeia e priorizaremos a democracia como uma forma de governo plural, garantindo o acesso ao desenvolvimento social de todos os seus cidadãos.
Esse projeto de felicidade começaria pela própria relação do povo com a cidade, com o trabalho. No entanto, observa-se que o poder público não oferece condições para manter a paz social, nesse caso fica mais difícil ser feliz numa sociedade marcada pelo medo, pela violência e injustiças sociais?
Cavalcante Junior - A violência é uma linguagem. No momento atual que estamos vivendo no Brasil, ela deseja significar uma crise extrema que atingimos de convivência social. Penso que estamos num momento oportuno, ao falar de felicidade estamos criando uma esperança de transformação deste mundo, não através de uma esperança vã, mas sim da criação de um novo verbo, o esperançar, como Paulo Freire nos ensinou, significa agir para a transformação social do mundo.
— Existem alguns sinais de que esse quadro está mudando? Poderia citar algum exemplo?
Cavalcante Junior - Temos visto que veículos de comunicação de massa optaram pela veiculação da felicidade. A CNN tem programas dedicados às notícias felizes. Na Inglaterra, existe um veículo chamado "Happy News" e, no Brasil, a revista "Trip", de São Paulo se dedicam a temática da felicidade. Precisamos mostrar que existe felicidade neste mundo cruel.
E existe um modelo de felicidade ou cada sociedade constrói o seu através dos seus próprios valores?
Cavalcante Junior - Existe um modelo padrão para o ser humano que significa possibilitar que ele viva plenamente a sua vida. Se garantirmos isso, iremos construir pessoas potencialmente capacitadas para viver felizes. Mas não basta a potencialização individual, precisamos de uma sustentação social, de um governo comprometido com a felicidade coletiva.
— O senhor poderia citar exemplos concretos de que essa realidade está mudando?
Cavalcante Junior - Países como a Austrália, Canadá e Nova Zelândia, liderados Butão um pequeno país asiático, estão propondo um novo índice de medição do desenvolvimento de uma nação, chamado Felicidade Interna Bruta (FIB) substituindo o Produto Interno Bruto (PIB).
— Como esses países chegaram a essa conclusão?
Cavalcante Junior - Pesquisadores desses países viram que não é a capacidade financeira de um país que gera a felicidade e, sim, valores subjetivos como relação familiar, vivência de uma vida serena, em paz, e a capacidade de ter uma boa saúde. São condições subjetivas que norteiam a felicidade de um povo.

O conceito de felicidade mudou através dos séculos? O que era felicidade, por exemplo, para o homem da idade antiga é diferente para o moderno?
Cavalcante Junior - A felicidade é um conceito dúbio, porém na sua essência e na sua etimologia, não mudou. A sociedade capitalista criou um novo conceito, o de bem-estar, que muitos utilizam como sendo o mesmo que felicidade, o que não é verdade. Quando falamos em bem-estar, nos remetemos a prazer, uma consequência do desejo humano, quanto mais se tem, mas se quer ter. A felicidade não se busca, é contínua, você não precisa de mais quando a tem. Por isso, precisamos diferenciar, felicidade não é a mesma coisa de bem-estar. O que estamos vivendo agora é a sociedade do bem-estar.
Então, as sociedades modernas trouxeram um novo conceito de felicidade. Qual?
Cavalcante Junior - Sim, o de prazer como sinônimo de felicidade..
— Quais as possibilidades reais de ser feliz?
Cavalcante Junior - Em primeiro lugar, desenvolver plenamente as suas capacidades humanas de viver uma vida sem defesas, sem medos, sem os bloqueios do dia-a-dia e permitir-se sentir. Em segundo, adquirir ou readquirir os olhos inocentes de criança que um dia tivemos e, hoje, perdemos. Isso significa: viver uma vida sem julgamentos, mas tentar contribuir para uma vida ética, um bem viver. E para viver bem com o outro, preciso ser tolerante às diferenças.
— É possível construir uma cultura de felicidade universal ou ela muda de um lugar para outro, de um povo para outro. Ou seja, quanto mais civilizada uma sociedade maior é o seu mal-estar ou grau de insatisfação?
Cavalcante Junior — Tanto é possível que esse trabalho que desenvolvo, hoje, num cantinho do Brasil, no Ceará, tenho colegas no Butão, na Ásia, também desenvolvendo, assim como, colegas na Austrália, no Canadá, na Venezuela e Nova Zelândia. Em diversas partes do mundo existe um grupo de pesquisa e de aplicação de uma felicidade coletiva e felicidade interna bruta comprometidas para o desenvolvimento de suas nações. O desejo de felicidade é universal, mas precisa de ações, como isso que estamos fazendo na Unifor, que precisa ser ampliada para outros grupos, como governo do Estado, prefeitura Municipal, governo Federal e outras pessoas no Brasil que se comprometam com a promoção de uma felicidade coletiva. É o mesmo que a Organização Mundial da Saúde (OMS) vem fazendo com a promoção da saúde coletiva.

— Mas as pessoas vivem um momento de mal-estar generalizado com depressão, angústia. O senhor concorda?
Cavalcante Junior — Não. Porque estamos divulgando o negativo, as doenças da vida. Os jornais deveriam dedicar páginas às notícias de fatos positivos.
Se construirmos uma sociedade centrada na felicidade coletiva, vamos reduzir o sofrimento da humanidade que se vê escravizada com os mal-estares, as doenças.
 Eles não vão deixar de existir, o sofrimento faz parte da vida, mas serão reduzidos