Portal Tupanatinga: 2014-10-26

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terça-feira, 28 de outubro de 2014

PT derrota a elite (e sua imprensa) pela quarta vez com a força do povo


PT
O PT não é um partido perfeito, longe disso. O PT cometeu erros. Mas, se fosse derrotada hoje, Dilma Rousseff o seria pelos acertos do PT. Não pelos erros. A elite brasileira e a imprensa que a representa odeiam o PT não porque o partido esteve envolvido em denúncias de corrupção ou porque o Brasil “vai mal” economicamente. Eles odeiam o PT porque não concordam com seu projeto para o País. Querem outro, o seu.
A elite brasileira e a imprensa que a representa odeiam, em primeiro lugar, Lula. Não porque Lula despreza as famílias que são donas dos meios de comunicação. É o contrário: Lula despreza as famílias que são donas dos meios de comunicação porque sempre foi maltratado por seus jornais, TVs e revistas, porque foi vítima de seu enorme preconceito de classe. A elite e a imprensa que a representa não suportam que não seja um dos seus que esteja à frente do poder no Brasil.
Dilma achou que podia seduzir a imprensa, atraí-la para seu lado. Doce ilusão. Foi um dos maiores erros do primeiro mandato e espero que corrija no segundo. Dilma, a imprensa jamais a apoiará, simplesmente porque o projeto que você defende é considerado –pela elite e pela imprensa que ela representa– arcaico, anacrônico, ultrapassado. Presidenta, ouça o que eu digo: você só teria a mídia a seu favor se rompesse com Lula. Lembre-se das cizânias entre vocês que a imprensa semeou durante os últimos quatro anos. Você vai ver como será a partir de agora: mal foi consagrada sua vitória e já tem gente na mídia falando em impeachment.
Os jornais brasileiros nunca trataram o sociólogo Fernando Henrique Cardoso, que fez um governo pífio, muito aquém do governo Lula em resultados sociais e, inclusive, econômicos, como tratam o ex-operário Lula. A revista Veja, braço armado da oposição no Brasil, usou a palavra “apedeuta” (analfabeto, ignorante) mais de 2 mil vezes para se referir ao ex-presidente em seu site nos últimos anos. Veja fez mais de uma dezena de capas contra Lula –a última delas esta semana, em mais uma acusação sem provas.
O filho de Lula é alvo de boatos e notícias falsas desde que a revista Veja o colocou como destaque de uma de suas edições. Repare que nunca foi questionada pela revista, por exemplo, qual a fonte de renda do filho de FHC, Paulo Henrique. A Folha de S.Paulo, por sua vez, teve o desplante de publicar um artigo em que um ex-petista ressentido acusava Lula de nada mais nada menos que tentar estuprar um rapaz. A imprensa estrangeira, que pagou mico e fez mea culpa por ter copiado o terrorismo da mídia nativa em relação aos preparativos da Copa (em vez de praticar jornalismo), precisa saber dessas coisas, mostrar ao mundo que no Brasil a verdadeira oposição ao PT vem da imprensa.
Não foi o PT quem jogou “pobres contra ricos”, “negros contra brancos”. É a imprensa quem tenta jogar pobres e ricos, negros e brancos contra o PT.
Não foi Lula quem criou esta divisão no Brasil ou no mundo. Ela sempre existiu –e é alimentada pela elite e pela imprensa que a representa. O PT nada mais fez que mostrar que essas diferenças estão aí e estabelecer estratégias para diminui-las. Isto é uma qualidade do PT, mas, para a imprensa, é um defeito. O Brasil não está dividido, ele É dividido. Como disse uma leitora no Facebook: só que um dos lados também passou a ter voz.
Hoje Dilma foi reeleita contra toda a mídia brasileira. Foi reeleita com o voto de gente sofrida, dos brasileiros de todas as regiões que mais precisam da ajuda do governo, e também com os votos de brasileiros que não precisam de ajuda alguma, mas que não votam pensando só em si. Votam pensando em um Brasil mais inclusivo e menos desigual. Votamos no PT porque o projeto do partido é o que mais contempla nossa sede de justiça social. Não nos sentimos representados pelo projeto de País que a imprensa brasileira tenta nos impingir, nos empurrar goela abaixo junto com o candidato da vez.
A responsabilidade do PT e de Dilma é imensa agora. É preciso, como sempre, governar para todos, mas é preciso ter um olhar especial para os desejos dos que tornaram realidade esta reeleição. Vá em frente, Dilma. Vá em frente, PT. Pisem fundo. Seu projeto de Brasil é o que queremos. Não o da imprensa.
Publicado em 27 de outubro de 2014 pela Carta Capital.

POLITICA:Vitória de Dilma pode caracterizar mais 12 anos de PT no poder


Volta lula
A vitória apertada da candidata Dilma Rousseff mostrou para o partido dos trabalhadores que os brasileiros realmente desejam mudança e que a presidente deverá reorganizar a casa para fazer um melhor governo neste segundo mandato.
Desde 2002, nunca os tucanos se aproximaram tanto em uma disputa entre PT e PSDB. Durante o discurso da vitória no último domingo (26), a presidente Dilma, disse que iria priorizar a reforma política e combater a corrupção, temas mais aclamados pela nação brasileira nos últimos anos.
Estamos certo de que o presidente Lula, continuar sendo o político que detém a maior popularidade e poder de influencia sobre os eleitores brasileiros, antes mesmo do resultado das eleições, o presidente do partido dos trabalhadores, Rui Falcão, já sinalizou que o partido pretende lançar o “Volta Lula” em 2018 e Lula já se mostrou disposto a ser novamente candidato.
O grande fato é que esta eleição pode caracterizar mais 12 anos de poder do PT, pois mesmo com todo o desgaste deste ano, entre elas, a perda da copa do mundo, graves acusações de desvio de dinheiro público e tantos protestos em 2013, o PT de Lula conseguiu reeleger Dilma.
Em 2018 é provável que Lula seja novamente o presidente e viria com uma candidatura ainda mais forte.
A presidente também deverá fazer um governo melhor que o primeiro, para preparar o terreno para o “Volta Lula”.

BLOG DO MARLUS  COSTA

POLITICA - Armando Monteiro poderá ser ministro de Dilma Rousseff


Armando monteiro globo
O Senador Armando Monteiro poderá assumir um dos ministérios no segundo governo da presidente Dilma Rousseff.
Armando seria um grande nome para o cargo. Já foi deputado federal por três vezes, sendo em 2006 o mais bem votado de Pernambuco, em 2010, foi o senador mais bem votado da história do estado, já foi presidente da maior corte da indústria nacional, a Confederação Nacional da Indústria – CNI, além de já ter desenvolvido um papel importante no governo de Lula e Dilma, quando presidiu o sistema Sesi e Sebrae, que beneficiou vários jovens através dos cursos profissionalizantes. Armando é um homem respeitado em toda sua trajetória de vida pública e tem grande influencia nacional.
Especula-se que o senador poderá assumir o ministério de Minas e Energia e quem ocuparia a sua vaga de senador, seria o caruaruense Douglas Cintra.
Agora é aguardar, pois a presidente Dilma, anunciará os seus novos ministros em dezembro.

PÓS-ELEIÇOES 2014 Geraldo Júlio desarma palanque e diz que quer parceria com Dilma

Geraldo foi um dos articuladores da campanha de Aécio e fez forte oposição a Dilma nos últimos dois anos.
Nota do prefeito Geraldo Julio sobre a eleição presidencial
geraldo_julio“A democracia é a maior conquista do povo brasileiro. O resultado das urnas é soberano e mostra que a população escolheu a Presidenta Dilma para ficar por mais quatro à frente do país. A nós, cidadãos e agentes políticos, favoráveis ou não a esta decisão, cabe respeitar o que a maioria indica.
No entanto, praticamente a metade da população mostrou que deseja mudanças. Que esse desejo seja transformado em melhorias, em avanços. Parabenizo o candidato Aécio Neves e todos que o apoiaram. Parabenizo a Presidenta reeleita e desejo boa sorte. A Prefeitura do Recife continuará como sempre esteve, pronta para o trabalho e para as parcerias com o Governo Federal.
Vamos construir caminhos para ampliar as ações conjuntas que atendam aos recifenses, fortalecendo e criando novas oportunidades. O debate eleitoral deve ser desarmado, junto com os palanques, para que o foco aponte para a discussão que leva às realizações concretas, à efetivação dos compromissos, que todos nós, gestores, assumimos.
O nosso partido defendeu a mudança. Nosso líder Eduardo Campos morreu em combate. Mas seu legado seguirá em frente e será honrado por um imenso time de recifenses, pernambucanos e brasileiros que ele conseguiu reunir durante a sua brilhante trajetória. Nunca vamos desistir do Brasil. Seguimos com fé e trabalho.”
Geraldo Julio, prefeito do Recife

NOTICIAS: BRIGA DE FAMILIA

briga de família

Marília Arraes critica opiniões de Geraldo Julio e Antônio Campos sobre legado de Arraes

PUBLICADO EM 26/10/2014 ÀS 17:51 POR  EM ELEIÇÕESNOTÍCIAS
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A vereadora Marília Arraes (PSB) rebateu neste domingo (26) as declarações dadas pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e por Antônio Campos, irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). Na edição deste domingo da Folha de S. Paulo,a colunista Mônica Bergamo aponta Marília como um dos nomes habilitados para assumir o legado da família Arraes, tradicional no cenário político de Pernambuco.
Na mesma coluna, Geraldo afirma que vê os filhos de Campos como parte da sucessão natural do legado do PSB. “Eles subiram em palanque, viveram a campanha eleitoral dando continuidade à luta do pai”, disse Geraldo Júlio.
Marília ataca a história política do prefeito do Recife e pontua as diferenças entre fazer política ao lado do pai e estar engajado na militância política. “Não é de se espantar que de Geraldo Julio venha um comentário assim. Com o histórico político dele, deve achar que subir em palanque em uma campanha e pedir votos pro pai em outra significa ser militante político”, comentou a prima de Eduardo Campos, no Facebook.
O advogado Antônio Campos, o Tonca, único irmão de Eduardo e neto de Arraes, também apoia a cunhada Renata Campos e os sobrinhos. Ele fez declarações na mesma linha de defesa dos filhos de Campos na sucessão do legado de Miguel Arraes em Pernambuco.
Marília também fez críticas às declarações do primo. A vereadora disse ter recebido com estranheza a postura de Tonca.
“Que coisa mais estranha. Eu também aprendi com Arraes que não se deve receber nada de mão beijada. Por isso mesmo sou contra a existência de uma “herança política familiar”. É contra isso que venho lutando. Já a ‘crítica’ de eu falar em nome da família, também não entendi. Parece que há certas pessoas que esquecem algo chamado mandato eletivo, que nos dá legitimidade e liderança suficiente para fazer isso. Muito pelo contrário: dou minhas opiniões tomo meus posicionamentos, respondo por tudo, sem me escorar na imagem de ninguém, vivo, ou morto. O único envolvimento da família em meus atos, deve se dar por meu sobrenome. Aí, fazer o que, não é?”, declarou Marília Arraes.
Sobre a carta enviada pelos tios pedindo para ela não envolver “o nome da família toda em disputas eleitorais”, a vereadora afirma recebeu um e-mail solicitando que ela não divergisse politicamente, “colocasse panos quentes”, diz Marília.
“Sinto muito, mas a política pra mim é coisa muito mais séria do que isso. Não pude seguir a orientação, apesar da grande estima que tenho pelos tios que me escreveram. Não poderia ser contraditório com o que sempre defendi”, finaliza a socialista.