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terça-feira, 28 de outubro de 2014

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Marília Arraes critica opiniões de Geraldo Julio e Antônio Campos sobre legado de Arraes

PUBLICADO EM 26/10/2014 ÀS 17:51 POR  EM ELEIÇÕESNOTÍCIAS
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A vereadora Marília Arraes (PSB) rebateu neste domingo (26) as declarações dadas pelo prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e por Antônio Campos, irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB). Na edição deste domingo da Folha de S. Paulo,a colunista Mônica Bergamo aponta Marília como um dos nomes habilitados para assumir o legado da família Arraes, tradicional no cenário político de Pernambuco.
Na mesma coluna, Geraldo afirma que vê os filhos de Campos como parte da sucessão natural do legado do PSB. “Eles subiram em palanque, viveram a campanha eleitoral dando continuidade à luta do pai”, disse Geraldo Júlio.
Marília ataca a história política do prefeito do Recife e pontua as diferenças entre fazer política ao lado do pai e estar engajado na militância política. “Não é de se espantar que de Geraldo Julio venha um comentário assim. Com o histórico político dele, deve achar que subir em palanque em uma campanha e pedir votos pro pai em outra significa ser militante político”, comentou a prima de Eduardo Campos, no Facebook.
O advogado Antônio Campos, o Tonca, único irmão de Eduardo e neto de Arraes, também apoia a cunhada Renata Campos e os sobrinhos. Ele fez declarações na mesma linha de defesa dos filhos de Campos na sucessão do legado de Miguel Arraes em Pernambuco.
Marília também fez críticas às declarações do primo. A vereadora disse ter recebido com estranheza a postura de Tonca.
“Que coisa mais estranha. Eu também aprendi com Arraes que não se deve receber nada de mão beijada. Por isso mesmo sou contra a existência de uma “herança política familiar”. É contra isso que venho lutando. Já a ‘crítica’ de eu falar em nome da família, também não entendi. Parece que há certas pessoas que esquecem algo chamado mandato eletivo, que nos dá legitimidade e liderança suficiente para fazer isso. Muito pelo contrário: dou minhas opiniões tomo meus posicionamentos, respondo por tudo, sem me escorar na imagem de ninguém, vivo, ou morto. O único envolvimento da família em meus atos, deve se dar por meu sobrenome. Aí, fazer o que, não é?”, declarou Marília Arraes.
Sobre a carta enviada pelos tios pedindo para ela não envolver “o nome da família toda em disputas eleitorais”, a vereadora afirma recebeu um e-mail solicitando que ela não divergisse politicamente, “colocasse panos quentes”, diz Marília.
“Sinto muito, mas a política pra mim é coisa muito mais séria do que isso. Não pude seguir a orientação, apesar da grande estima que tenho pelos tios que me escreveram. Não poderia ser contraditório com o que sempre defendi”, finaliza a socialista.

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