o começo de tudo, junho de 2013 |
A crise nacional tem reflexo na vida de
cada brasileiro, tendo chegado, também, à nossa região. Situação agravada,
ainda mais, pela crise política. Esta conseqüente de uma cultura corrupta que
há décadas impera em nosso País, mais
noticiada nos últimos anos e deflagrada recentemente como se fosse briga por
território entre facções criminosas.
Nossos representantes políticos brigam
entre si, mais em defesa dos seus territórios do que pelo interesse
nacional. E enquanto nossos representantes
guerreiam, a população paga o preço dessa vergonha nacional com mais aumento de
impostos, combustíveis, gás, energia, e outras despesas que oneram o custo de
vida da população. Enquanto a população paga o preço da crise, os políticos
continuam as mil maravilhas: altas movimentações financeiras, aquisições
imobiliárias valiosas, carros, passeios, viagens, compras, contas no exterior,
etc.
E num cenário desses o verdão patriotico, o
branco do espírito de paz entre os brasileiros e as expectativas de um País Justo e Soberano, nunca estiveram tão preto e vermelho de indignação e de repúdio.
As
manifestações nas ruas tornaram-se mais necessárias do que as comemorações
oficiais, tamanha a insatisfação generalizada da
população com os desmando político e econômico que vive o País. Protestos em defesa dos direitos, da
democracia e dos trabalhadores tomaram as ruas das principais cidades do País.
O grito contra a impunidade, a corrupção, a violência, preconceito, a política
econômica do governo, a crise política, econômica, social e ambiental, ecoou em
todo o Brasil. A educação de qualidade, moradia, comunicação popular, ética na
mídia, reforma agrária e demarcação das terras indígenas também estiveram no
grito das massas e ajudaram a fazer esses movimentos mais reflexíveis, criticos e reivindicatórios.
Uma grande parte dos representantes
eleitos, lá no congresso, trabalharam em
prol da agravação da crise com objetivo de cassar o mandato presidencial, não pensando no Brasil mas para afugentar ainda mais esperança da nação e acabar de vez
com nossa soberania do País, ajudando sim aflorar o medo e a insegurança do povo
brasileiro que pareciam está distantes.
Diz uma máxima que cada povo tem os
representantes que merece, e que a qualidade das pessoas que estão no poder é
reflexa de um povo igualmente corrupto, que vende seu voto, escolhe mal, etc.
As manifestações que
ocorreram e as recentes, neste país
provam que a máxima não é totalmente verdadeira. Há uma boa parcela de
brasileiros que pensam diferente, que enxergam por trás das nuvens nebulosas da
enganação que nos quer impor a mídia tendenciosa. O que essa gente percebe é
que há no país uma coisa muito malévola, um holocausto silencioso que causa a
morte do povo de forma silenciosa (“silenciosa até certo ponto”). Trata-se do
poder destruidor da corrupção que tira da economia recursos da educação, da
saúde, segurança, etc.
Em se tratando de educação nossos
estudantes não têm educação de qualidade, fazendo com que estes não tenham
capacidade de ascender ao ensino superior público, ou emprego digno. Morte pela
falta de oportunidade, esperança.
AUDIENCIA PUBLICA -Abertura da Agencia |
Em nosso Município, 312 km da Capital,
região agreste Meridional do Estado, a crise econômica se junta aos malefícios
que a seca “causou e causa” à nossa economia e agropecuária local.
Como se não bastasse, também, sofremos a falta de segurança: assaltos a bancos, ao comércio local, assaltos à mão armada aos munícipes. Os males da cidade grande chegando aos pequenos municípios. De volta ao tema econômico, ainda, ficamos um bom tempo prestes a ter a agência do Banco do Brasil da cidade fechada que embora reaberta parcialmente já tem sido motivo de alivio para comunidade porem a abertura total é o desejo da maioria da população principalmente que os de menores rendas, pensionistas e aposentados pelo INSS, que alem do sofrerem com os deslocamento para outras cidade, tem que arcar o custo de alimentação,transportes e o perigo do assalto, acidentes na estada,etc. E como diz a canção dos anos 80 de Zé Geraldo: “Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça dando milhos aos pombos.” Ou estão criar coragem e seguir a canção de Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Está mais do que na hora de protestarmos contra a vulnerabilidade a que estamos expostos. Ou o mal vencerá o bem. O estado de vulnerabilidade que a corrupção nos impõe. Veja poesia abaixo e reflita sobre: sobre: A Poesia de Bertold Brecht (1898-1956)
sobre: Poesia de Bertold Brecht (1898-1956)
Como se não bastasse, também, sofremos a falta de segurança: assaltos a bancos, ao comércio local, assaltos à mão armada aos munícipes. Os males da cidade grande chegando aos pequenos municípios. De volta ao tema econômico, ainda, ficamos um bom tempo prestes a ter a agência do Banco do Brasil da cidade fechada que embora reaberta parcialmente já tem sido motivo de alivio para comunidade porem a abertura total é o desejo da maioria da população principalmente que os de menores rendas, pensionistas e aposentados pelo INSS, que alem do sofrerem com os deslocamento para outras cidade, tem que arcar o custo de alimentação,transportes e o perigo do assalto, acidentes na estada,etc. E como diz a canção dos anos 80 de Zé Geraldo: “Tudo isso acontecendo e eu aqui na praça dando milhos aos pombos.” Ou estão criar coragem e seguir a canção de Geraldo Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”. Está mais do que na hora de protestarmos contra a vulnerabilidade a que estamos expostos. Ou o mal vencerá o bem. O estado de vulnerabilidade que a corrupção nos impõe. Veja poesia abaixo e reflita sobre: sobre: A Poesia de Bertold Brecht (1898-1956)
Primeiro
levaram os negros
Mas
não me importei com isso
Eu
não era negro
Mas
em seguida levaram alguns operários
Mas
não me importei com isso
Eu
também não era operário
Depois
prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Depois
agarraram uns desempregados
Mas
como tenho meu emprego
Também
não me importei
Agora
estão me levando
Mas
já é tarde
Como
eu não me importei com ninguém
Ninguém
se importará comigo.
por Edimilson
colaboração Edezilton Matins
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