Internado há uma semana, Valdir aguarda autorização médica para possível cirurgia, enquanto isso vai contando seus causos e recebendo o carinho da família,
Valdir ferro, está passando por momentos tensos
em sua vida. Há meses que sua rotina mudou e todo foco da família foi em cuidar
de sua saúde. Depois da realização de
vários exames e medicamentos sem êxito, veio o agravamento da doença
deixando-lhe frágil e quase sem visão.
Atualmente ele está internado no
hospital da restauração em Recife e apesar do quadro clinico, está consciente e
feliz por estar em companhia dos filhos, esposa, netos e visitas de alguns
amigos seus, como um dos seus grandes companheiros de longas datas, Zé de Juca
e família.
Valdir Fero é uma referência forte em
Tupanatinga. Filho da Cidade de Buíque chegou a nossa Terra, quando aqui ainda era um distrito, inicio da
década de 60. Veio por intermédio do seu Pai, Pedro Ferro o qual fora nomeado
primeiro tabelião do Cartório em Tupanatinga, e funcionava no Largo do
Comercio. Pedro Ferro, grande cidadão de inteligência refinada e ilustre
tabelião, foi responsável junto com o seu filho, pelas primeiras escritas e
registros de propriedade e de pessoas no distrito que também já se se preparava
para ser emancipado.
Durante muitos anos Valdir trabalhou com seu pai
e desta tarefa tornou-se um homem de referencia, respeitado e de grande
influencia na cidade pelo seu vasto conhecimento e zelo pelo exercício de
escrivão que exercia naquele cartório junto com o seu Pai.
Valdir de Moura Ferro, apesar de toda essa vivencia cartorária, o que corria em suas veias mesmo era a paixão pelo homem do campo, como fora criado, mesmo com formação escolar, gostava mesmo era de vaquejada, pega de boi, caçada nas caatingas, aboios e toadas. Logo após a morte do seu Pai, não hesitou, abdicou de uma carreira prospera e bem sucedida, no cartório, para criar gado e segundo o próprio nunca se arrependera.
Valdir de Moura Ferro, apesar de toda essa vivencia cartorária, o que corria em suas veias mesmo era a paixão pelo homem do campo, como fora criado, mesmo com formação escolar, gostava mesmo era de vaquejada, pega de boi, caçada nas caatingas, aboios e toadas. Logo após a morte do seu Pai, não hesitou, abdicou de uma carreira prospera e bem sucedida, no cartório, para criar gado e segundo o próprio nunca se arrependera.
Aos 74 anos, até a poucos meses, sempre foi durão na queda. Se hoje a vida lhe está cobrando, nunca antes ele cobrou dela. Desafiador fez o que poucos ousaram. Boêmio e festeiro, nunca recuou. Quando se era para trabalhar o dia e as horas eram poucos e sempre com disposição de UM menino, mas também quando se era para se divertir o tempo não existia e a noite era uma só. Chovia-se ou fazia sol, a luta era a mesma. Valdir Ferro está doente, mas feliz como nunca.
Familiares, parente e amigos aguardam sua recuperação.
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