Na Cidade de Tupanatinga, a 312 km de Recife, os mestres da cultura carregam
no ombro o peso da história, mas repassam com alegria os saberes dessa
tradição. Mesmo sem mapeamento cultural do município , é notório
registros de algumas manifestações culturais destes guardiões frente ao
samba do Coco como Mariquinha do Coco, Chicaca da Capoeira, Zé Silva da banda
de Pífano Santa Clara, seu Manuel da Banda de Pífano da Serro dos Dé; sue Jeruso
frente ao grupo de São Gonçalo, Pedro de Zeca e tantos outros.
São esses Senhores e Senhoras , conhecedores da cultura da Cidade, contadores de histórias e causos, cantadores das dores e das alegrias de um povo, tocadores que animam festejos diversos nos terreiros e lugares longínquos ; dançadores, puxadores do povo para entrar na folia de rei, de são Gonçalo, do samba de coco, do forró em noites juninas; escritores e poetas que no meio dessas manifestações culturais, realizadas em suas comunidades de tradição, vão adquirindo, retendo e repassando saber, importante e necessário para construção do conhecimento e vão se tornando referência cultural . Nossos mestres tem o seu papel na formação da sociedade. Conheça, então, alguns dos mestres da nossa cultura:
Mariquinha , mestra do samba de coco
Para Mariquinha, defender sua cultura é a sua missão de todos os dias.
Para ela o samba de coco é mais que um movimento. É sua própria identidade.
Gosta da arte e o seu sonho é ensinar aos mais jovens para que esta cultura
ultrapasse geração.
A Rainha do Coco é um espetáculo à parte: diferencia-se pela alegria e energia com que se apresenta, defende a atividade do grupo de coco de Tupanatinga e contagia pessoas.
Mestre do Grupo de Dança de São Gonçalo
Por Edimilson
Seu Geruso, é o Mestre do Grupo de Dança de São Gonçalo
em Tupanatinga. Residente no Sitio Cacimbinha, agricultor. Mantem um grupo com
24 dançadores há mais de 50 anos e tudo começou com o pagamento de uma promessa
alcançada. O movimento é convidado para
apresentações em toda a região. Basta
ter uma graça alcançada, o Grupo de
Dança de São Gonçalo vai festejar esse momento cujo pagamento pela promessa
alcançada, são longas horas de festejo
ao Santo Gonçalo do Amarante, mas muito
popular e querido no Brasil. Uma dança muito apreciada e quando o grupo atende
as exigências culturais da tradição é um
evento muito bonito de se vê., comentou
o mestre.
Manoel Pedro de Araújo, mestre do Pífano e
representante da Banda de Pifano Serra dos Dé
Banda de Pífano da Serra dos Dé - Assim como o Samba de Coco de Tupanatinga, a Banda de Pífano de Serra dos Dé, atravessa gerações e faz parte de uma cultura raiz de uma família que a adotou a arte do pífano desde os primórdios do século 20 até hoje. Foram quase três gerações.
Manoel Pedro de Araújo , Baia. É o mestre do Pífano. Já nasceu pifeiro, pois essa tradição já vem do seu Pai, Tios e avô. É seu Baia quem cuida da produção, é o mestre que repassa aos mais jovens o que aprendeu do seu Pai. Também cuida de dá orientações aos parceiros da banda que em sua maioria são veteranos também. A Banda que já foi a grande atração na região, nos últimos anos sofreu uma desaceleração. O Mestre Baia sofreu de problemas de saúde e ficou quase que imobilizado, seu filho é quem está reestruturando e tentando ativar o movimento.
Chicaca, o grande Mestre da Capoeira
Valdir Felix da Silva – Chicaca, A Capoeira chegou, aqui em Tupanatinga no ano de 1998, através do professor de Capoeira Valdir, conhecido como Chicaca, o qual fundou o Grupo de Capoeira Negro Fujão da Cidade de Tupanatinga. Professor e mestre da Capoeira, há mais de 20 anos . Também é uma grande história de resistência com grandes conquistas. Único movimento com seu próprio espaço e com oficinas em funcionamento.
José Silva, mestre da cultura tradicional da banda de Pifano de Tupanatinga
Maria José, dona Branca, mestra do Artesanato do Sitio Pilões
MARIA JOSE, mas conhecida como Branca, residente no sitio Laranjo, município de Tupanatinga-PE, há 35 anos desenvolve a cultura artesanal e com ela mais umas 10 bordadeiras. Começou com 16 anos. Aprendeu os primeiros pontos de cruz com a vizinha, dona Severina. Hoje ela é a mestre que repassa seus saberes para muitas artesãs as quais são as referências da Associação dos agricultores do Sitio Laranjo. Dona Branca, com as bordadeiras do Sitio Laranjo, como são conhecidas, produzem várias artes como Crochê, Bordado de máquina, Bordado ponto de cruz, Bordado de fita, Bordado de vagonite e pinturas. Suas obras sempre estão presentes nas amostras da cidade e Região.
Casada com o Sr. Pedro Ginaldo, agricultor. Mae de três filhas. A filha do meio Gabriela, tomou gostou e além do bordado, desenha e pinta.
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