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terça-feira, 10 de novembro de 2020

Mestres da nossa cultura


Nossos mestres da cultura popular são como verdadeiros guardiões da história e da cultura. São eles quem levam parte da sua vida em defender, receber e repassar   saberes de geração em Geração, dessa forma constroem conhecimento, obtendo notoriedade  sobre o  saber daquela cultura, verdadeiros Mestres da sabedoria popular.  São eles responsáveis pelas manifestações culturais e tradicionais existentes. como samba de coco, Capoeira, Festas Juninas e da Padroeira, às vezes, mesmo sem convite, chegam e fazem à festa. As Histórias de suas tradições muitas vezes se confundem com a história do seu município. O Reconhecimento dessas tradições é uma ação de preservação da memória cultural desse  povo e do lugar.

Na Cidade de Tupanatinga, a 312 km de Recife, os mestres da cultura carregam no ombro o peso da história, mas repassam com alegria os saberes dessa tradição. Mesmo sem mapeamento cultural do município ,  é notório  registros de algumas manifestações culturais destes guardiões frente ao samba do Coco como Mariquinha do Coco, Chicaca da Capoeira, Zé Silva da banda de Pífano Santa Clara, seu Manuel da Banda de Pífano da Serro dos Dé; sue Jeruso frente ao grupo de São Gonçalo, Pedro de Zeca e tantos outros.

São esses Senhores e  Senhoras , conhecedores da cultura da Cidade, contadores de histórias e causos, cantadores  das dores e das alegrias de um povo, tocadores que animam festejos diversos nos terreiros e lugares longínquos ; dançadores, puxadores do povo para entrar na folia de rei, de são Gonçalo, do samba de coco, do forró em noites juninas;  escritores  e poetas  que no meio dessas manifestações culturais, realizadas em suas comunidades de tradição, vão adquirindo, retendo e repassando saber,  importante e necessário  para construção do conhecimento e vão se tornando referência  cultural . Nossos mestres tem o seu papel  na formação da sociedade. Conheça, então, alguns dos mestres da nossa cultura: 

                                          

                     Mariquinha , mestra do samba de  coco



Mariquinha do Coco, grande  expressão da cultura popular:  Mestra do Grupo de Samba de Coco raízes de Tupanatinga.  Há 50 anos defendendo a cultura do seu  povo que segundo a própria já é a  terceira geração. Agora , prepara filhos, sobrinhos e netos  para continuar  de gerações a gerações. Devido a sua coragem e perseverança, este movimento (samba de coco), mesmo empoeirado com o cansaço do tempo, continuará  vivo.

Para Mariquinha, defender sua cultura é a sua missão de todos os dias. Para ela o samba de coco é mais que um movimento. É sua própria identidade. Gosta da arte e o seu sonho é ensinar aos mais jovens para que esta cultura ultrapasse geração.

A Rainha do Coco é um espetáculo à parte: diferencia-se pela alegria e energia com que se apresenta, defende a atividade do grupo de coco de Tupanatinga e contagia pessoas.


           Mestre do Grupo de Dança de São Gonçalo 

                                   

                                                                                               Por Edimilson

Seu Geruso, é o Mestre do Grupo de Dança de São Gonçalo em Tupanatinga. Residente no Sitio Cacimbinha, agricultor. Mantem um grupo com 24 dançadores há mais de 50 anos e tudo começou com o pagamento de uma promessa alcançada. O movimento é convidado  para apresentações em toda a região.  Basta ter uma  graça alcançada, o Grupo de Dança de São Gonçalo vai festejar esse momento cujo pagamento pela promessa alcançada,  são longas horas de festejo ao Santo Gonçalo do Amarante,  mas muito popular e querido no Brasil. Uma dança muito apreciada e quando o grupo atende as exigências culturais  da tradição é um evento muito bonito de  se vê., comentou o mestre.  

Manoel Pedro de Araújo, mestre do Pífano e 

representante da  Banda de Pifano Serra dos Dé



Banda de Pífano da Serra dos Dé   -   Assim como  o  Samba  de  Coco de Tupanatinga, a   Banda de Pífano de Serra dos Dé, atravessa gerações e faz  parte  de  uma  cultura  raiz  de uma   família que a adotou a arte do pífano  desde  os  primórdios  do     século  20  até hoje. Foram quase três gerações.

Manoel Pedro de Araújo , Baia. É o mestre do Pífano. Já nasceu pifeiro, pois essa tradição já vem do seu  Pai, Tios  e avô. É seu Baia quem cuida da produção, é o mestre que repassa aos mais jovens o que aprendeu do seu Pai. Também cuida de dá orientações aos parceiros da banda que em sua maioria são veteranos também. A Banda que já foi a grande atração na região, nos últimos anos  sofreu uma desaceleração. O Mestre Baia sofreu de problemas de saúde e ficou quase que imobilizado, seu filho é quem está reestruturando e tentando ativar o movimento.

         Chicaca, o grande Mestre da Capoeira 



Valdir Felix da Silva   Chicaca, A Capoeira chegou, aqui em Tupanatinga no ano de 1998, através do professor de Capoeira Valdir, conhecido como Chicaca, o qual fundou o Grupo de Capoeira Negro Fujão da Cidade de Tupanatinga. Professor e mestre da Capoeira, há mais de  20 anos . Também é uma grande história de  resistência com grandes conquistas. Único movimento  com seu próprio espaço e com oficinas em funcionamento. 



    


     José Silva, mestre da cultura tradicional  da  banda de Pifano de Tupanatinga


José  Silva mestre da banda de Pífano Santa Clara, guardião de uma tradição  cultural muito presente  na comunidade de Tupanatinga. Um movimento de mais de 50  anos. A banda de Pífano sempre teve seu espaço na Matriz de Santa Clara, sua maior participação era abrilhantar uma outra grande tradição da Cidade que era celebrar os festejos da tradicional festa da padroeira, Santa Clara de  Assis. A banda de Pífano sobre a orquestração do mestre José Silva, em época do evento, anunciava as seis da manhã com uma marcha muito marcante e uma batida forte e repetida acompanhada por explosão de fogos de artifícios, inesquecível.


                         Maria José, dona Branca, mestra do                               Artesanato do Sitio Pilões

MARIA JOSE, mas conhecida como Branca, residente no sitio Laranjo, município de Tupanatinga-PE, há 35 anos desenvolve a cultura artesanal e com ela mais umas 10 bordadeiras. Começou com 16 anos. Aprendeu os primeiros pontos de cruz com a vizinha, dona Severina. Hoje ela é a mestre que repassa seus saberes para muitas artesãs as quais são as referências da Associação dos agricultores do Sitio Laranjo. Dona Branca, com as bordadeiras do Sitio Laranjo, como são conhecidas, produzem várias artes como Crochê, Bordado de máquina, Bordado ponto de cruz, Bordado de fita, Bordado de vagonite e pinturas.  Suas obras sempre estão presentes nas amostras da cidade e Região.

Casada com o Sr. Pedro Ginaldo, agricultor. Mae de três filhas. A filha do meio Gabriela, tomou gostou e além do bordado, desenha e pinta.  

 

 

 






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